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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

 
 
 
 
 
 

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No país da Olimpíada, o dilema: Sonho Olímpico x Burocracia

 
 

2016 trocaremos a vergonha da corrupção pela vergonha da frustração, isso pelo menos no período em que acontece os jogos olímpicos Rio 2016.
Falta apoio, falta estrutura e falta bom senso por parte daqueles que decidem o futuro do esporte em nosso país, governantes e comitê olímpico esbarram na burocracia e na intolerância daqueles que por trás de mesas criam regras que desrespeitam aqueles que muitas vezes sonham apenas em disputar os jogos, quem dirá ganhar uma medalha na olimpíada do ano que vem.
Os últimos acontecimentos como o fechamento da pista do Engenhão, só me dá a certeza de que alguns senhores de gravata e colarinho branco estão muito mais preocupados com a “gordura de suas contas bancárias” do que com o “suor derramado” diariamente por aqueles que procuram fazer do esporte um meio de sobrevivência e de poder orgulhar-se de representar as cores verde e amarela do nosso país.
Ao ler que a pista está fora de padrão e que será fechada pelos próximos 12 meses para reforma, meu coração sangra e mesmo não sendo um atleta de alto rendimento me sinto como se tivessem arrancado minhas pernas e braços minutos antes da competição. Será que nenhum membro da comissão se atentou para o fato da cor diferente? Que as medidas estavam fora das determinadas pelo COI e que a 12 meses da competição fechar a pista para reforma é como assinar o atestado de incompetência de toda uma comissão que deveria representar os interesses de tantos jovens e até mesmo atletas que estarão em sua última Olimpíada?
Fatos intrigantes muitas vezes me tiram o sono, já não é de agora que escuto e leio relatos de atletas que são barrados, impedidos de treinar nas poucas pistas públicas que temos na cidade, infelizmente é a tal “burocracia ou burrocracia” que barra muitas vezes jovens de continuarem sua luta constante em praticar a modalidade que tanto amam.
Acompanhamos diariamente nos noticiários o desvio de milhões, obras superfaturadas, quebra de contratos, licitações fraudulentas, dinheiro em cuecas e meias. A grande verdade é que no final de tudo isso, todos irão saborear uma deliciosa pizza, pois a vergonha mundial que para muitos está nos 7 x 1 sofridos pela seleção de futebol na semifinal da Copa do Mundo é tão pequena diante da forma como os outros esportes são tratados neste país, que por mais que eu acredite no sonho olímpico, diariamente acordo em meio a pesadelos que só me dão a certeza que os jogos olímpicos do Rio de Janeiro, ao invés de motivar acabará destruindo o sonho das futuras gerações que acreditam que o esporte neste país poderia ir muito além das quatro linhas de um campo de futebol.
Só nos resta lamentar e torcer para que um dia esse jogo mude de lado, de modalidade e principalmente mude o comando de quem decide o destino e a vida de tantos atletas que agonizam diariamente pela falta de estrutura no esporte brasileiro.

 
 

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Fran Kauê


Francisco Carlos, o Fran é ex-atleta profissional/universitário, foi jogador de Futsal, lutador de 06 estilos de artes marciais, e apaixonado por corridas, já participou de provas de 5km até ultra maratonas(provas de 24 horas), é fundador da AEC Kauê e Coordenador dos Projetos de Inclusão Social através do Esporte da entidade, além de esportista é consultor de informática e palestrante.